Está patente ao público entre os dias 31 de julho e 31 de outubro, no exterior do Fórum Cultural de Ermesinde, a exposição Clamor da Maré Cheia de Cristina Rodrigues.
A exposição polinuclear Clamor da Maré Cheia será composta por quatro instalações de arte contemporânea originais da autora portuguesa Cristina Rodrigues. As instalações estarão em exposição simultaneamente em quatro espaços distintos, estabelecendo uma relação direta com o lugar: Cais da Alfândega de Vila do Conde; Jardim do Museu Nacional de Arqueologia; Mosteiro de Santo André de Ancede; e Fórum Cultural de Ermesinde.
No Cais da Alfândega de Vila do Conde e no Jardim do Museu Nacional de Arqueologia – Mosteiro dos Jerónimos, estarão duas instalações site-specific com o título Clamor da Maré Cheia, compostas por 24 esculturas de barcos em ferro e redes de pesca. Estas instalações compostas representam o Homem como explorador que criou um objeto capaz de atravessar o mar rumo ao desconhecido.
Nota Biográfica
Cristina Rodrigues é uma artista plástica portuguesa nascida em 1980, na cidade do Porto. Aí estudou e começou a sua carreira profissional como arquiteta, mudando-se mais tarde para Lisboa e depois para o Algarve. Em 2009 emigrou para Manchester, Reino Unido, onde lecionou na Manchester Metropolitan University, trabalhou no centro de investigação de Arte e Design da mesma universidade e desenvolveu o seu doutoramento. Nessa altura iniciou a sua carreira como artista plástica, que a trouxe de volta ao seu país de origem.
Cristina Rodrigues é Doutora em Arte e Design pela Manchester School of Art (2016), MPhil em História Medieval e do Renascimento pela Universidade do Porto (2007) e Licenciada em Arquitetura pela Universidade Lusíada (2004).
O seu trabalho artístico foi apresentado na Europa, Ásia e América do Sul em diversas exposições a solo. Estas mostras incluem: Travessia (2020), no Centro de Cultura Contemporânea, em Castelo Branco; A Casa é a Catedral da Vida (2019), no Naves Matadero, em Madrid; O Horizonte (2019), na Quinta da Cruz – Centro de Arte Contemporânea, em Viseu; Ecos do Mar (2018), no The Hillside Forum, em Tóquio, Japão; O Sudário (2017-2018), no Naves Matadero, em Madrid, Espanha; O Reino dos Céus (2017), na Catedral de Manchester, Reino Unido; Retrospectiva (2017), no Centro de Cultura Contemporânea, em Castelo Branco; O Sudário, na Colombo Art Biennale 2016, na Catedral de Colombo, no Sri Lanka; e A Paixão (2016), uma exposição distribuída por cinco dos mais icónicos monumentos de Sevilha, em Espanha: Fundação Valentín de Madariaga y Oya; Pavilhão de Portugal; Universidade de Sevilha; Casa de la Provincia e Real Alcázar de Sevilha.
Várias obras da artista plástica integram coleções de museus e entidades públicas. Em Abril de 2021 foi apresentada a obra Memórias do Mar, composta por três instalações, suspensas a partir do teto do Vila do Conde Porto Fashion Outlet, em exposição permanente.
Com as suas criações, Cristina Rodrigues cria narrativas imaginárias que ligam a sua história pessoal, enquanto mulher portuguesa num contexto global, a um fantástico mundo de simbolismos. As suas instalações de arte partem da inspiração local para atingir um significado universal e conduzir o espectador contemporâneo através de um percurso transcultural e transtemporal.
São parceiros do projecto:
Município de Baião
Município de Valongo
Município de Vila do Conde
Museu Nacional de Arqueologia – Direção Geral do Património Cultural
Calendarização:
As inaugurações ocorrerão, salvo alguma exceção de última hora, no período da tarde.
24 junho – 31 outubro, no Cais da Alfândega de Vila do Conde
15 julho – 31 outubro, no Jardim do Museu Nacional de Arqueologia – Mosteiro dos Jerónimos
25 julho – 31 outubro, no exterior do Mosteiro de Santo André de Ancede
31 julho – 31 outubro, no exterior do Fórum Cultural de Ermesinde